quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Quadro negro desenhado pela fome

É inacreditável a quantidade de pessoas que passam fome no mundo. Pelo menos 925 milhões de pessoas estão famintas no planeta, dos quais 16% vivem em países em desenvolvimento na África e Ásia. O dado foi divulgado hoje pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Em um país como o Brasil, o terceiro maior produtor de alimentos do mundo, é inadmissível que crianças, jovens e adultos procurem comida em meio a lixões a céu aberto. No país, ainda persiste o comportamento do desperdício. Frutas, legumes e grãos cultivados excedentes de produção são incinerados quando negócios entre os distribuidores e os produtores não são fechados, ou os preços de mercado estão em um nível baixo.

O estudo da ONU mostra que em uma década e meia, caiu o número de pessoas com fome crônica, mas 19 milhões de pessoas ainda sofrem com desnutrição grave. Existe ainda uma questão que preocupa ainda mais: a escalada nos preços dos alimentos no mundo. O Brasil pode se vangloriar de ter muitas terras cultiváveis para uso da agricultura e criação bovina. Porém, países da Europa já esgotaram quase toda sua área cultivável. Dependem da importação de trigo da Rússia, frutas do Brasil, arroz da China. No Japão então, a situação é pior.

A cada seis segundos uma criança morre no mundo em decorrência de doenças causadas pela desnutrição. As ações do governo federal como a transferência direta de renda, por meio do Bolsa Família, retiraram muitas pessoas da pobreza e miséria. Com a oferta de emprego, milhares de trabalhadores ascenderam socialmente e saíram da pobreza. É preciso dar continuidade as políticas públicas para o setor. A fome é resultado da falta de oportunidades de emprego, acesso à educação e políticas assistencialistas. Este último é de caráter emergencial porque por décadas o governo esteve em falta com a população mais carente.

A meta, fixada pelos países que integram a Organização das Nações Unidas (ONU), é reduzir em 20% o total de pessoas que passam fome no mundo até 2015. O objetivo é fazer que o número caia para 400 milhões nos próximos cinco anos. É uma tarefa difícil que depende de um esforço integrado. Reduzir impostos da alimentação é um dos primeiros passos. Políticas de incentivo ao pequeno produtor rural, às hortas orgânicas, ONGs que atuam no combate à desnutrição são necessários para mudar esse quadro. Tudo isso depende de investimentos constantes e cada vez maiores.

Um comentário:

  1. ola ándreia!vim de outro estado com minha familia e estou a procura de um emprego no ciep 300 do bairro santana pois minhas filhas estudam la é muito dificil pagar a conduçao p elas pois são 2 ja coloquei varios curriculum na prefeitura mas não obtive nenhuma resposta por favor nos ajude pois moramos de favoor e passamos por muitas dificuldades com minha familia me por favor me ajude a consequir esse emprego tenha certeza do nosso voto aguardo resposta obga simone...tel 21 75634304.

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