terça-feira, 28 de setembro de 2010

Idosos na lista de políticas públicas

Os primeiros resultados do Censo 2010, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que a população brasileira está mais velha. Em um país onde aproximadamente 17 mil pessoas comemoram a semana do idoso com 100 anos de idade, a preocupação com qualidade de vida é um fator determinante. Mas envelhecer bem também depende de iniciativas governamentais, a exemplo da Lei 10.741 que trata do Estatuto do Idoso, protegendo e assegurando direitos ao perfil da população. Apesar de existirem diversos projetos voltados à faixa etária, iniciativas que contribuam especialmente para o envelhecimento da população idosa mais carente, devem estar nos planos do legislativo.

Segundo o Censo, se mantivermos a redução da taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida, a previsão é de que nos próximos 30 anos, o país deixe de ser jovem e se torne adulto, muito embora a maturidade tenha chegado mais cedo para a população fluminense. O Rio de Janeiro é o estado onde há maior número de idosos no Brasil, e por isso, vem se transformando em verdadeira “Califórnia dos Aposentados”. É desta renda que muitos da terceira geração garantem não somente a medicação de rotina, como também o sustento familiar.


O olhar sobre os idosos ainda está relacionado à educação. E o estado pode começar o dever de casa com iniciativas que não oneram aos cofres públicos. Projetos educacionais que orientem os alunos da rede pública e particular de ensino sobre o tratamento dado aos mais velhos são de fácil execução e ajudaria aqueles que carecem de especial atenção. Afinal, ninguém quer envelhecer, mas todos nós podemos ser idosos passíveis de preconceitos, violências e intolerância que muitos deles já sofrem nos dias atuais.

Outras propostas governamentais também garantiriam uma longevidade distante dos medicamentos. Medidas preventivas podem reduzir índices de doenças comuns à faixa etária, como a diabetes, osteoporose e infecções urinárias; fazendo com que a aposentadoria não seja consumida por caros tratamentos de saúde. Os programas de governos podem e devem estimular atividade física e de lazer que reintegrem socialmente o idoso e ofereçam mais qualidade de vida.

Antes de tudo, devemos lembrar que não basta criar e aprovar os projetos de leis, mas fazer com que sejam efetivamente cumpridos. O próprio estatuto que rege o direito dos idosos precisa ser mais difundido, de modo que tenhamos uma referência quando não temos o mínimo de vínculo afetivo aos mais velhos ou devemos em educação.

2 comentários:

  1. OI ANDREIA, SOU ELEITORA SUA E DO CHARLINHO PARABÉNS PELO SUSESSOS DE VOCES, QUERO TE PEDIR PARA QUE A ESCOLA DE CRIANÇAS ESPECIAIS ATRAS DO ANTIGO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA GUIA, ACEITE AS PESSOAS ESPECIAIS ACIMA DA IDADE, TENHO UMA IRMÃ COM 51 ANOS E UM IRMÃO DE 35 ANOS, NÃO ESTOU CANSEGUINDO ESCOLA PARA ELES, APESAR DA IDADE ELES SÃO IGUAL A UMA CRIANÇA, ME AJUDE POR FAVOR A GUARDO UMA RESPOSTA SUA E DO CHARLINHO PELO MEU EMAI, elizeiasouza@live.com obrigada e parabéns pelo seu susesso. bjos

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